sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Sob as bênçãos de Deus, seja bem-vindo Mês de Agosto de 2012.
---------------
1ª Sexta-feira do Mês de Agosto!
 
Apóstolos e Apóstolas do Apostolado da Oração e do MEJ, hoje é um dia especial para todos vocês!!! 



1ª Sexta-feira do Mês, consagrada ao Sagrado Coração de Jesus. 


DEVOÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – 1ª SEXTA-FEIRA DO MÊS.

O SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.


             > ORAÇÕES AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS. 




             A Primeira Sexta-feira de cada Mês.


                  INTRODUÇÃO.


          Como conseqüência das aparições de Nosso Senhor a Santa Margarida Maria Alacoque no mosteiro de Paray-le-Monial a partir de 1673, este culto teve um incremento notável e adquiriu a sua feição hoje conhecida. Nenhuma outra comunicação divina, fora as da Sagrada Escritura, receberam tantas aprovações e estímulos da parte do Magistério da Igreja como esta.

         Entre os documentos mestres nesta matéria encontramos a encíclica de Pio XII, “Haurietis aquas”de 15 de Maio de 1956. Pio XII salienta que é o próprio Jesus que toma a iniciativa de nos apresentar o Seu Coração como fonte de restauração e de paz:


            “Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e oprimidos, que Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mt. 11, 28-30)
         Não é por acaso que as aparições a Santa Margarida Maria deram-se num momento crucial em que se pretendia afirmar secularização e que a devoção ao Sagrado Coração apareceu sempre como o mais característico de todos os movimentos que resistiram à descristianização da sociedade moderna.


A GRANDE REVELAÇÃO.


         A chamada Grande Revelação foi feita a Margarida Maria durante a oitava da festa do Corpus Domini (Corpus Cristhi)de 1675. 


         Mostrando o seu Coração divino, Jesus confiou à Santa:


         “Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim. Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para  honrar Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que recebeu durante o tempo em que foi exposto sobre os altares”.         “Prometo-te que Meu Coração se dilatará para derramar os influxos de Seu amor divino sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra”.
         Jesus apareceu-lhe numerosas vezes de 1673 até 1675. Dos seus colóquios com Nosso Senhor distinguem-se classicamente 12 promessas. Eis alguns extratos da Mensagem do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria. (10)

            “Os fiéis acharão, pelo intermédio desta devoção amável, todos os socorros necessários ao seu estado, ou seja, a paz nas suas família, o alívio nos seus trabalhos, as bênçãos do Céu em todas as suas empresas, a consolação nas suas misérias, e é propriamente neste sagrado Coração que alcançarão um lugar de refúgio durante toda a vida e principalmente na hora da sua morte”.

         “O Meu divino Salvador fez-me compreender que aqueles que trabalham pela salvação das almas encontrarão a arte de comover os corações mais empedernidos e trabalharão com um êxito maravilhoso se eles mesmos estiverem penetrados de uma terna devoção ao divino Coração”.         “Asseverando-Me que Ele recebia um contentamento singular em ser honrado sob a figura deste Coração de carne, cuja imagem desejava fosse exibida em público, com a finalidade – acrescentou – de tocar por seu intermédio o coração insensível dos homens; prometendo-me que derramaria em abundância todos os dons que possui em plenitude sobre todos aqueles que O honrassem; e que em todo lugar em que esta imagem fosse ostentada para ser objeto de especial honra ela atrairia toda sorte de bênçãos”.
         “Sinto-me totalmente imersa neste divino Coração; (…) estou como num abismo sem fundo onde Ele me revela os tesouros de amor e de graça que concede às pessoas que se consagram e sacrificam para lhe render e alcançar toda a honra, amor e glória de que são capazes”.


            “Confirmou-me o contentamento que recebe em ser amado, conhecido e venerado pelas suas criaturas e tão grande que prometeu-me que todos aqueles que Lhe sejam devotados e consagrados não morrerão jamais”.


            “Numa sexta-feira, durante a Sagrada Comunhão, disse estas palavras à sua indigna escrava: “Prometo-te, na excessiva misericórdia do meu Coração, que o seu amor onipotente obterá a todos aqueles que comunguem nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas a graça da penitência final, que não morrerão na minha desgraça, sem receber os seus sacramentos e que o Meu divino Coração será o seu refúgio assegurado no último momento”. “Nada temas, Eu reinarei apesar dos meus inimigos e de todos aqueles que procurarão opor-se”.
            “Este amável Coração reinará, apesar de Satanás. Isto me arrebata de alegria.” “Afinal reinará, este amável Coração, apesar de todos os que se quererão opor. Satã e todos os seus seguidores serão confundidos”.


 
AS DOZE PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO.
A SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE.
  1. A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração.
  2. Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.
  3. Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
  4. Eu os consolarei em todas as suas aflições.
  5. Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente
    na hora da morte.
  6. Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.
  7. Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias.
  8. As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção.
  9. As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.
  10. Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos.
  11. As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração.
  12. A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna.
Fonte: http://www.derradeirasgracas.comm 


+++++++++++++++++++++++++XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX++++++++


   

Quem faz correr as fontes é saciado pelo vinagre

1. Nas primeiras sextas-feiras de cada mês, sempre consagradas ao Coração sacratíssimo do Redentor, temos o costume de nos deter num aspecto particular da trajetória de Cristo Jesus em seu amor pelos homens.  A contemplação dos mistérios do Salvador, mormente de seu coração aberto, fonte de vida,  nos leva ao agradecimento reconhecido e, ao mesmo tempo,  somos convidados a não perder o zelo pastoral. Trabalhamos para que esse que nos amou até o fim,  seja por todos reconhecido e amado.  Diante de nossos olhos temos um texto belíssimo de João Crisóstomo, que  descreve tudo aquilo que sofreu o Deus livre, bom e belo quando quis nos tirar do abismo: “A paz do céu é entregue pelo beijo de um traidor, prende-se aquele que rege o universo, algema-se o elo de toda a criação, arrasta-se aquele  que atrai o mundo inteiro,  a verdade é acusada pela mentira, faz-se comparecer a juízo aquele diante de quem todas as coisas se curvam. Os judeus o entregam aos pagãos, os pagãos o devolvem aos judeus; Pilatos o envia a Herodes, Herodes o devolve a Pilatos.  A piedade torna-se um comércio de impiedade, a santidade é objeto de negócio cruel. A bondade é flagelada, o perdão condenado,  a majestade escarnecida, a virtude ridicularizada.  Sobre o dispensador das chuvas, chovem os escarros. Pregos de ferro cravam aquele que estende os céus. Aquele que dá mel é alimentado pelo fel; o que faz correr as fontes é saciado com vinagre e, ao se esgotarem todas as  penas, a morte se afasta, a morte tarda, por compreender que aí não há nada para ela”.
2. Belíssima descrição dos últimos momentos da vida do condenado de Nazaré, daquele que chamamos de  Mártir do Calvário! Ali, suspenso entre o céu e a terra, confiante no Pai, entregando-se ao Pai, temos um “trapo”, mas um ser que guarda sua dignidade até o fim. Um dos seus o trai com um beijo, aquele que é liberdade é preso com pregos, a verdade é acusada pela mentira, a bondade é machucada, o belo e digno ridicularizado.  Nunca  é demais meditar e refletir no abaixamento a que submeteu aquele que é nosso Mestre, esse que, ressuscitado, vive na Igreja,  nos fala através das  Escrituras, nos alimenta pela Eucaristia. Nunca é demais nos deter nesta cena de total aniquilamento e tanto amor  tão bem descrita pelo  Crisóstomo. O resultado só pode ser o do nascimento de uma compunção em nosso coração e o desejo de fazer com que nosso serviço de apostolado não seja medíocre, meramente funcional e  friamente burocrático, mas cheio de ardor agradecido.  Esta a finalidade de insistirmos tanto na contemplação do Coração do Senhor.  A Igreja não pode ser outra coisa senão a reunião daqueles que contemplam até onde foi o amor do Crucificado.
3. João Crisóstomo fala daquele que faz correr as fontes,  sendo que no momento de sua paixão  tem sua sede saciada com o vinagre. E, depois de todos os passos da paixão, depois de tudo consumado, aquele que veio saciar nossas sedes mais profundas permitiu que o soldado lhe abrisse o lado e desse lado jorrou uma fonte nova: águia e sangue, alimento e bebida de vida, de vida eterna. A água que lava  e o sangue que alimenta. A água na qual se afoga o homem velho e o sangue que nutre  a vida mais profunda.  Batismo e  Eucaristia  estão simbolizados nas águas do peito do Senhor, Aquele que  na sua sede recebeu vinagre, morrendo,  deu-nos as fontes de vida que nos saciam a sede e alimentam em nossa caminhada.  O Deus que  fez a terra e as águas, aquele que inventou um jardim bem irrigado,  aquele que louco de sede recebeu uma esponja ensopada em vinagre abriu as comportas do Coração e cobriu de bens e graças os que contemplam seu peito dilacerado.
Frei Almir Ribeiro Guimarães











Atenção, Apostolado da Oração!



Em agosto, intenção geral de oração do Papa é para os presos.



Neste mês de agosto, a intenção geral de oração do Papa Bento XVI ao Apostolado de Oração é “para que os presos sejam tratados com justiça e seja respeitada a sua dignidade.”

Já a juventude está no centro da Intenção Missionária, que é“Para que os jovens, chamados ao seguimento de Cristo, se disponham a proclamar e testemunhar o Evangelho até aos confins da terra”.
Todos os meses, o Pontífice confia suas intenções ao Apostolado da Oração, uma iniciativa que é seguida por milhões de pessoas em todo mundo.


--------------------------- 



O que é o Apostolado da Oração?

O que é o Apostolado da Oração

Imagem Ilustrativa da Bandeira e a Faixa AO
O que é o Apostolado da Oração (AO)?

No livro dos estatutos do AO, encontramos esta definição: "O AO constitui a união dos fiéis que, por meio do oferecimento cotidiano de si mesmos, se juntam ao Sacrifício Eucarístico, no qual se exerce continuamente a obra de nossa redenção, e desta forma, pela união vital de Cristo, da qual depende a fecundidade apostólica, colaboram na salvação do mundo".

Em resumo,
O APOSTOLADO DA ORAÇÃO:

• Propõe um caminho rumo à santidade
• A partir do oferecimento diário
• Que transforma nossa vida
• E nos coloca em comunhão universal de preces
• Pela força do Espírito Santo que habita em nossos corações,
• E nos impele a vivenciar os mesmos sentimentos do Coração de Jesus
• Para que, alimentados e modelados por Ele na Eucaristia,
• E reconciliados com Ele pelo sacramento da Reconciliação,
• Possamos colocar-nos plenamente, de coração inteiro, a seu serviço e a serviço da Igreja, a exemplo de Maria, para que seu Reino venha a nós, hoje, amanhã e sempre.

O que é ser um membro do AO?

É ser uma pessoa associada ao AO com o desejo de viver esta espiritualidade.

Quantos associados tem o AO no mundo?

O AO tem aproximadamente 50 milhões de associados no mundo, dos quais 6 a 7 milhões no Brasil.

Em quantos países do mundo o AO está presente?

O AO está presente em 70 países do mundo.

Como funciona, na prática, o AO?

A prática básica é o nosso oferecimento diário ao Pai, nas intenções do Santo Padre, e a colaboração na Missão de Cristo.

História do AO

O AO está intimamente ligado à ordem dos jesuítas, a Companhia de Jesus. Começou em 1884 em um Colégio dessa ordem na França, onde estudantes de filosofia e teologia estavam ansiosos para fazer algum apostolado. Seu orientador lhes fez ver que enquanto eram estudantes não tinham condições para fazer pregação e outros trabalhos de apostolado direto. O que poderiam fazer era oferecer seus estudos, os sacrifícios voluntários e outros atos de piedade. Dois anos depois, este mesmo padre orientador espiritual publicou um livro chamado O Apostolado da Oração. O livro e a devoção obtiveram a aprovação do superior geral da ordem dos jesuítas, e o próprio papa Pio IX aprovou-os em 1849. Um bom teólogo, padre Gautrelet, SJ, deu o embasamento teológico à devoção ao Sagrado Coração, bem como ao AO, e daí por diante a devoção se propagou rapidamente. Em 1861 começou a circular o Mensageiro do Coração de Jesus, como órgão oficial do AO. Passou a ser publicado em várias línguas, e a associação recebeu estatutos próprios e a aprovação oficial do papa.

A sede da associação está em Roma e o superior geral dos jesuítas é também o superior geral do AO. Ele os dirige por intermédio de um delegado e um secretário-geral.

A ideia central, da qual nasceu o AO, é esta: todos os batizados são chamados a cooperar na edificação do Corpo da Igreja e da comunidade de fé. Nem todos o fazem da mesma maneira (Ef 4,16). Nem todos podem trabalhar diretamente como apóstolos e missionários. Mas todos podem e devem fazê-lo por meio da oração e do sacrifício. São Paulo diz (Cl 1,24) que o cristão deve completar em sua pessoa o que falta à Paixão de Cristo, em favor do Corpo de Cristo, a Igreja. Assim, nossa vida torna-se um sacrifício, uma oblação oferecida com Cristo, em Cristo, para a Glória de Deus e a salvação do próximo.

O AO no Brasil

O AO começou no Brasil em Itu, São Paulo, em 1871, por iniciativa do padre Bartolomeu Taddei, SJ, considerado o fundador e propagador do AO no Brasil. Antes disto houve um pequeno centro isolado em Pernambuco, em 1867, mas que não teve projeção nacional. Em 1888 havia cerca de trezentos centros de AO pelo Brasil inteiro, com mais de 400 mil membros. Com a difusão do AO houve um despertar intenso para a Sagrada Eucaristia e a vida de fé. Atualmente, o AO continua a crescer em fervor espiritual e apostólico, em todo o território nacional.

Trechos extraídos do livro de Pe. Otmar Jacob Schwengber, SJ, Apostolado da Oraçãoe MEJ em perguntas e respostas, Edições Loyola, 2011


Como criar um Centro do

 APOSTOLADO DA ORAÇÃO

Como montar um centro

Imagem Ilustrativa de como montar um centro
Arquivo do Pe. Otmar Jacob Schwengber, SJ
1. Reunir um grupo de pessoas conscientes de sua missão de cristãos.
2. Procurar conhecer as atividades próprias de um grupo do AO: programa de vida espiritual e apostólica, objetivos da ação pastoral, reuniões, celebrações, novos estatutos do AO que regem toda a espiritualidade e ação pastoral da Associação e que estão no Manual do Coração de Jesus (Edições Loyola). Formar a diretoria provisória do Centro e o grupo inicial de Zeladores(as).
3. Fazer, quando possível, a assinatura da revista Mensageiro do Coração de Jesus, que traz orientações e amplo conteúdo para a formação espiritual e apostólica dos Associados e dos não Associados. É uma ferramenta para o Apostolado!
4. Assinar os Bilhetes Mensais: folhetos que cada associado receberá mensalmente, com as Intenções do mês (explicadas), o Oferecimento diário, o Calendário, as Reflexões e outras informações úteis. Eles custam mais barato, folha por folha, do que qualquer cópia xerox!
5. Condição importante: todas essas iniciativas deverão começarem comunhão com o Pároco, pois dependem dele a autorização e a total aprovação. O mesmo Pároco deve assumir ou indicar um Diretor Espiritual que assuma o acompanhamento do grupo.
6. Comunicar-se com o Diretor Diocesano do AO, para marcar a primeira visita dele ao grupo reunido na Paróquia. Não havendo Direção ou Coordenação Diocesana na Diocese, recorrer ao Secretariado Nacional do AO.
7. Marcar uma data para a fundação oficial com a Coordenação Diocesana e o Pároco, já com a posse da Diretoria, admissão de Zeladores e Associados, mediante a inscrição no Livro de Registro. A fundação do Centro será feita durante a celebração da Eucaristia, com a Consagração ao Sagrado Coração de Jesus. Comunicar a fundação do Centro ao Secretariado Nacional. Nosso Mensageiro terá alegria em noticiá-la!
8. Sinais externos: insígnias (fitas ou distintivos), diplomas, bandeiras etc., embora muito recomendados, serão utilizados conforme critério e possibilidades do novo grupo.
9. Pode haver mais de um Centro na Paróquia. Além do Centro principal na matriz, poderão ser organizados Centros interdependente sem capelas, colégios, hospitais.
10. Crianças e jovens: o AO para crianças e jovens é o MEJ (Movimento Eucarístico Jovem), antiga Cruzada Eucarística. Contudo, nada impede que um jovem mais maduro faça parte do AO.
Pe. Otmar Jacob Schwengber, SJ,
Secretário Nacional do Apostolado da Oração

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Turma amiga do Apostolado da Oração, hoje 15 de Junho, a Igreja celebra com júbilo a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus.

Hoje, 15 de Junho, a Igreja celebra com júbilo a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus.


Festa para todos os Cristãos Católicos, de maneira especial para os membros do Apostolado da Oração e do MEJ.



Uma das três solenidades do tempo comum, dentro da liturgia da Igreja Católica comemorada na segunda sexta-feira após Corpus Christi, é o Sagrado Coração de Jesus. Neste ano de 2012, celebramos a data no dia 15 de junho, quando veneramos o Coração de Jesus mostrado na escritura como símbolo e sinal vivo do amor de Deus.
Essa devoção é antiga, existe desde os primeiros tempos da Igreja e deve-se a Santa Margarida de Alacoque, uma das principais religiosas a propagar a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Segundo relatos históricos, Jesus fez revelações extraordinárias a religiosa, incumbindo-a de divulgar o desejo da festa ao seu Sagrado Coração.
Foram três as aparições de Jesus: a primeira no ano de1673, asegunda em 1674 e a terceira em 1675, onde mostrou a Santa o “Coração que tanto amou os homens e é por parte de muitos desprezado”. Jesus deixou também a todas as pessoas doze grandes promessas, conhecidas como as 12 Promessas do Coração de Jesus, para que participassem das comunhões reparadoras as sextas-feiras. Por esse motivo, a devoção passou a ser cultivada pela Igreja Católica ao longo de todas as primeiras sextas-feiras de cada mês.
O Sagrado Coração de Jesus é a imagem do seu amor por cada um dos homens; e a solenidade é o convite à retribuição desse amor a Jesus, vivendo segundo a sua vontade e trabalhando com a igreja pela salvação das almas.
“Junto do Coração de Cristo o coração do homem aprende a conhecer o sentido verdadeiro e único de sua vida e de seu destino, a compreender o valor de uma vida autenticamente cristã, a se preservar de certas perversões do coração humano, a unir o amor filial para com Deus ao amor do próximo… é no coração de Cristo que o homem recebe a capacidade de amar”. – João Paulo II.
--------------------------------------------------- 
APOSTOLADO DA ORAÇÃO





Oferecimento Diário - MÊS DE JUNHO - 2012

Deus nosso Pai, eu te ofereço todo dia de hoje: minhas orações e obras,
meus pensamentos e palavras, minhas alegrias e sofrimentos, em reparação

 de nossas ofensas, em união com o Coração de teu Filho, Jesus, que 

continua a oferecer-se a Ti, na Eucaristia, pela salvação do mundo. Que o 

Espírito Santo que guiou a Jesus, seja meu guia e meu amparo neste dia para 

que eu possa ser testemunha do teu amor. Com Maria, Mãe de Jesus e da 

Igreja, rezo especialmente pelas intenções do Santo Padre para este mês

para que os fiéis saibam reconhecer na Eucaristia a presença viva do 

Ressuscitado, que os acompanha na vida diária. E que os cristãos na Europa 

redescubram sua própria identidade e participem com maior empenho no 

anúncio do Evangelho.


Solenidade do Sagrado Coração de Jesus
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO 
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.


Na missa da solenidade, da festa do Sagrado Coração de Jesus, que celebra-se nesta semana, entoa-se um hino de louvor ao Pai que quis que seu Filho Unigênito, pendente da cruz, tivesse seu coração rasgado pela lança para que deste sacrário jorrasse a fonte da divina misericórdia.

O Espírito Santo, presente na Igreja, inspirou nossos Pastores a instituir este culto numa época difícil para os fiéis, asfixiados por doutrinas que, esquecidas da misericórdia de Deus que se estende a todos os homens, impunham pesados ônus para aqueles que buscavam a salvação, quando não a tornavam impossível para os que diziam não terem sido predestinados.

Aparecendo a Santa Margarida Maria, o Divino Mestre quis, pela mensagem a ela transmitida, que esta devoção incendiasse o mundo congelado pela desesperança e descrença.

Olhando para aquele Coração transpassado, encontrariam os fiéis a esperança da salvação pela remissão dos seus pecados pelo sangue e água que fluiram daquela chaga de amor pelos homens até a última gota.

São Leão, Papa, nos ensina “que a causa de nossa reparação não é senão a misericórdia de Deus, a quem não amaríamos se Ele  primeiro não nos tivesse amado e afastasse as trevas de nossa ignorância pela luz de sua verdade”.

E que expressão poderia melhor refletir essa verdade senão o Coração que se abre às almas devotas, dando-lhes a paz e para os pecadores um refúgio de salvação. Ainda mais, no Sangue que se derrama deste Coração, encontramos força e coragem para superar as dificuldades da vida.

Se, na época de sua instituição, esta festa, incentivando o culto ao amor divino foi a resposta da Igreja ao rigorismo e a descrença, ela é também, nos dias de hoje, uma certeza de que Deus nos ama e que por seu Filho venceremos.

Não sei se muito diferente daquele tempo, também no momento atual, seja a falta de fé e de esperança uma das principais razões que geram os males presentes: falta de respeito à vida pela avidez dos bens materiais, que a extingue no berço materno, nas drogas e assassinatos, o laxismo nos costumes, a falta de visão da fé pela descrença generalizada.

Só o olhar para “Aquele a quem transpassaram” pode infundir-nos a certeza do amor e da misericórdia divina, que “não poupou seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou à morte” recuperando-nos das trevas e garantindo-nos o destino e a felicidade eterna.

O apóstolo Paulo, afirmando para nós que “Deus, em Cristo, estava reconciliando o mundo consigo, não levando mais em conta as culpas dos homens”, conclui “e colocando em nossos lábios a mensagem da reconciliação” (Cf. 2 Cor.5,19) E, resumindo, no versículo anterior, afirma que Deus nos “reconciliou consigo, por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação”.

Isto quer dizer e bem claro que o mistério da salvação do amor de Deus, não pode ficar escondido. Não é só para nós, para o conservar no recôndito de nossos corações. É uma mensagem que tem de ser anunciada ao mundo. Temos de proclamá-la, as insondáveis riquezas de Cristo que nos dá coragem de aproximarmo-nos de Deus com plena confiança.

No Coração de Jesus conhecemos o amor de Cristo que supera todo o conhecimento e pelo qual encontramos a graça da sabedoria da vida e somos repletos da plenitude divina.

A devoção ao Sagrado Coração que, desde a nossa infância, nos encheu e alegria e de confiança, é força na nossa evangelização, a que todos os cristãos somos impelidos pelo batismo.

É impossível contemplar este Coração cheio de amor por nós, sem que a Ele nos convertamos. Mostremos ao mundo chagado e ensangüentado pelos males do pecado, a misericórdia do Coração de Jesus que, embora ofendido e rasgado por nossos pecados, abre-se para receber-nos e guardar-nos em seu amor. Quem a tão grande amor não haveria de corresponder!

------------------------------------------------------ 


       A Primeira Sexta-feira
 de cada Mês.
           
           
            INTRODUÇÃO.

         Como conseqüência das aparições de Nosso Senhor a Santa Margarida Maria Alacoque no mosteiro de Paray-le-Monial a partir de 1673, este culto teve um incremento notável e adquiriu a sua feição hoje conhecida. Nenhuma outra comunicação divina, fora as da Sagrada Escritura, receberam tantas aprovações e estímulos da parte do Magistério da Igreja como esta.
         Entre os documentos mestres nesta matéria encontramos a encíclica de Pio XII, “Haurietis aquas”, de 15 de Maio de 1956. Pio XII salienta que é o próprio Jesus que toma a iniciativa de nos apresentar o Seu Coração como fonte de restauração e de paz:
            “Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e oprimidos, que Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mt. 11, 28-30)
         Não é por acaso que as aparições a Santa Margarida Maria deram-se num momento crucial em que se pretendia afirmar secularização e que a devoção ao Sagrado Coração apareceu sempre como o mais característico de todos os movimentos que resistiram àdescristianização da sociedade moderna.

A GRANDE REVELAÇÃO.

         A chamada Grande Revelação foi feita a Margarida Maria durante a oitava da festa do Corpus Domini (Corpus Christi) de 1675.

         Mostrando o seu Coração divino, Jesus confiou à Santa:

         
“Eis o Coração que tanto amou os homens, que nada poupou, até se esgotar e se consumir para lhes testemunhar seu amor. Como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelas suas irreverências, sacrilégios, e pela tibieza e desprezo que têm para comigo na Eucaristia. Entretanto, o que Me é mais sensível é que há corações consagrados que agem assim. Por isto te peço que a primeira sexta-feira após a oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para  honrar Meu Coração, comungando neste dia, e O reparando pelos insultos que recebeu durante o tempo em que foi exposto sobre os altares”.         “Prometo-te que Meu Coração se dilatará para derramar os influxos de Seu amor divino sobre aqueles que Lhe prestarem esta honra”.

         Jesus apareceu-lhe numerosas vezes de 1673 até 1675. Dos seus colóquios com Nosso Senhor distinguem-se classicamente 12 promessas. Eis alguns extratos da Mensagem do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria. (10)

            “Os fiéis acharão, pelo intermédio desta devoção amável, todos os socorros necessários ao seu estado, ou seja, a paz nas suas família, o alívio nos seus trabalhos, as bênçãos do Céu em todas as suas empresas, a consolação nas suas misérias, e é propriamente neste sagrado Coração que alcançarão um lugar de refúgio durante toda a vida e principalmente na hora da sua morte”.

         “O Meu divino Salvador fez-me compreender que aqueles que trabalham pela salvação das almas encontrarão a arte de comover os corações mais empedernidos e trabalharão com um êxito maravilhoso se eles mesmos estiverem penetrados de uma terna devoção ao divino Coração”.         “Asseverando-Me que Ele recebia um contentamento singular em ser honrado sob a figura deste Coração de carne, cuja imagem desejava fosse exibida em público, com a finalidade – acrescentou – de tocar por seu intermédio o coração insensível dos homens; prometendo-me que derramaria em abundância todos os dons que possui em plenitude sobre todos aqueles que O honrassem; e que em todo lugar em que esta imagem fosse ostentada para ser objeto de especial honra ela atrairia toda sorte de bênçãos”.
         “Sinto-me totalmente imersa neste divino Coração; (...) estou como num abismo sem fundo onde Ele me revela os tesouros de amor e de graça que concede às pessoas que se consagram e sacrificam para lhe render e alcançar toda a honra, amor e glória de que são capazes”.

            “Confirmou-me o contentamento que recebe em ser amado, conhecido e venerado pelas suas criaturas e tão grande que prometeu-me que todos aqueles que Lhe sejam devotados e consagrados não morrerão jamais”.

            “Numa sexta-feira, durante a Sagrada Comunhão, disse estas palavras à sua indigna escrava: “Prometo-te, na excessiva misericórdia do meu Coração, que o seu amor onipotente obterá a todos aqueles que comunguem nove primeiras sextas-feiras do mês seguidas a graça da penitência final, que não morrerão na minha desgraça, sem receber os seus sacramentos e que o Meu divino Coração será o seu refúgio assegurado no último momento”. “Nada temas, Eu reinarei apesar dos meus inimigos e de todos aqueles que procurarão opor-se”.

            “Este amável Coração reinará, apesar de Satanás. Isto me arrebata de alegria.” “Afinal reinará, este amável Coração, apesar de todos os que se quererão opor. Satã e todos os seus seguidores serão confundidos”.



 AS DOZE PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO.

A SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE.
  1. A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração.
  2. Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.
  3. Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
  4. Eu os consolarei em todas as suas aflições.
  5. Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente
    na hora da morte.
  6. Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.
  7. Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias.
  8. As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção.
  9. As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.
  10. Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos.
  11. As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração.
  12. A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 



    A grande promessa: a Eucaristia


    Entre as muitas e ricas promessas que Jesus Cristo fez aos que fossem devotos de seu Sagrado Coração, sempre chamou a atenção a que fez aos que comungassem em sua honra as nove primeiras sextas-feiras do mês seguidos. É tal, que todos a conhecem com o nome da Grande Promessa.

    A Devoção ao Coração divino de Jesus Cristo começou a ser praticada, em sua essência, já no início da Igreja, pois os Santos tiveram muito presente, ao honrar a Jesus Cristo, que tinha manifestado seu Coração, símbolo de seu amor em momentos augustos. Contudo, esta devoção, em sua forma atual, deve-se às revelações que o próprio Cristo fez a Santa Margarida Maria (1649-1690), sobretudo quando em 16 de junho de 1657, descobrindo seu Coração, disse-lhe:

    "Eis aqui este Coração que amou tanto aos homens, que não omitiu nada até esgotar-se e consumir-se para manifestar-lhes seu amor, e por todo reconhecimento, não recebe da maior parte mais que ingratidão, desprezo, irreverências e tibieza que têm para mim neste sacramento de amor".

    Então foi quando Jesus deu a sua servidora o encargo de que se tributasse culta a seu Coração e a missão de enriquecer ao mundo inteiro com os tesouros desta devoção santificadora. O objeto e fim desta devoção é honrar o Coração adorável de Jesus Cristo, como símbolo do amor de um Deus para nós; e a vista deste Sagrado Coração, abrasado de amor pelo homens, e ao mesmo tempo desprezado por estes, nos deve mover a amá-lo e a reparar a ingratidão de que é objeto.

    Entre as práticas que compreende esta devoção, conformes com o fim da mesma, sobressai a da Comunhão das nove primeiras sextas-feiras do mês, para conseguir além da graça da penitência final, segundo a promessa feita pelo próprio Sagrado Coração a Santa Margarida Maria, para todos os fiéis.

    Eis aqui a promessa:

    Uma Sexta feira, durante a Sagrada Comunhão, disse estas palavras a sua devota serva:
    "Eu te prometo, na excessiva misericórdia de meu Coração, que meu amor todopoderoso concederá a todos os que comungarem nove primeiras sextas feiras do mês seguidos a graça final da penitência; não morrerão em pecado nem sem receber os sacramentos, e meu divino Coração lhe será asilo seguro naquele último momento".

    O que é necessário fazer para obter esta graça:

    Comungar nove primeiras sextas-feiras do mês seguidos


     em graça de Deus, com


     intenção de honrar ao Sagrado Coração de Jesus.

    Como pode ser feita:

    Pela manhã pode ter a Comunhão geral em boa hora, e à tarde uma função mais ou menos breve e solene ao Coração de Jesus expondo ao Santíssimo, explicando ou lendo a intenção do mês, o algo sobre ela, rezando as ladainhas ou algum ato de desagravo ou de consagração. Caso de se poder fazer isto à tarde, pode ser feito tudo pela manhã na Missa de Comunhão ou na Missa vespertina se houver.
    Quando não há função ou culto público ou não se pode assistir a ele, faça-o em particular o que se faz por outros em público. Para o qual se pode rezar a oração que segue adiante, e além disso as ladainhas do Coração de Jesus ou alguma consagração ao Coração de Jesus.


       HISTÓRIA 
DE SANTA MARGARIDA ALACOQUE


Santa Margarida Maria Alacoque - Virgem
 Comemoração litúrgica 16 de outubro.  Também nesta data:  Santa Edwiges e São Geraldo Magela 

                                                Santa Margarida Maria Alacoque,  nasceu em 22 de agosto de 1647,  na diocese de Autun (França).  Desde a mais tenra idade, até a  sua adolescência, sofreu as mais duras  provações.  Já com saúde frágil,  não tinha completado ainda oito anos quando perdeu o pai e logo em seguida a irmã. A mãe e  os irmãos, eram  vítimas  das  perseguições diárias de tias rabugentas com as quais habitavam.  Sua mãe,  sofrendo de longa e dolorosa doença,  foi carinhosamente amparada pela pequena Margarida, apesar da repulsa que certos cuidados exigiam à sua extrema sensibilidade.  
                                                A sua mudança para o convento das Irmãs clarissas, que cuidariam dela e  de seu aprimoramento religioso, representou um período difícil pela separação da vista da mãe. A decisão de enviá-la para as clarissas não foi tanto pelas incoveniências em cuidar da mãe, mas principalmente pela luta diária diante da  falta de amabilidade e incompreensão dos que a rodeavam.  Permaneceu no convento das clarissas, porém, ligada à vida secular até atingir a juventude.  
                                                Certo dia, quando participava de uma missa, mesmo sem conhecer o sentido exato, pronunciou inspiradas palavras de consagração ao Senhor: "Ó meu Deus", disse, "consagro-vos a minha pureza e faço-vos voto perpétuo de castidade".   Uma doença, porém, passou a lhe atormentar por um período de quatro anos,  de modo que o sofrimento tornou-se constante, já que nenhum medicamento era eficaz para abrandar as intensas dores no organismo.   Foi quando, milagrosamente, a doença regrediu até a cura, e por este motivo consagrou-se à Virgem Maria, prometendo entrar no serviço religioso.  Estava decidida a  ingressar na Congregação das Ursulinas, quando uma voz secreta disse-lhe: "Não a quero lá, mas  em Santa Maria...!   Estava claro que o Senhor destinara ela para a Congregação das  Irmãs  da  Visitação e isto já era prefigurativo de como ela iria glorificar o Senhor na propagação do Coração de Jesus. As palavras do fundador da Ordem da Visitação, São Francisco de Sales,  quando escreveu a  São Jeanne de Chantal em 10/06/1611, demonstravam já a devoção da congregação aos Corações de Jesus e Maria:  "Realmente, a nossa  pequena congregação é uma obra do Coração de Jesus e de Maria".   Devoção correlatada por São Jeanne de  Chantal:  "As Irmãs da Visitação são bem  humildes e  fiéis a  Deus, e terão o Coração de Jesus como residência e estada neste mundo".   
                                                 Santa Margarida foi acolhida no convento das Irmãs da Visitação de Paray-le-Monial.  Ali mesmo o Senhor se  manifestaria a ela em  revelações distintas, relativas à difusão da consagração e amor ao Seu Coração.  Apareceu-lhe por numerosas vezes,  e deu a conhecer que seria ela o instrumento para arrebanhar o maior número de pessoas ao Amor de Seu Coração.    A essência da mensagem, porém,  agrupa-se em três  revelações.

  A primeira ocorreu em  27 de dezembro de 1673, conforme relatou Santa Margarida: "Diversas vezes, diante do Santíssimo Sacramento... "encontrei-me inteiramente investida desta divina presença...  eu abandonei-me ao Seu Divino Espírito, por força do Amor o Seu divino Coração... Ele me fez repousar de forma extrema e por um longo tempo sobre o Seu divino peito, onde pude descobrir as  maravilhas do Seu amor, e os segredos mais profundos e  inexplicáveis do Sagrado Coração... Ele me disse: "O Meu divino Coração transborda de amor para os homens, de modo especial por você, que não poderá mais conter para si a luz das chamas da brilhante caridade;  é necessário que seja difundida aos homens, e que lhes seja manifesto para enriquecê-los dos preciosos tesouros que te revelei..." 


 A segunda,  situa-se  provavelmente deu-se em uma das primeiras sextas-feiras do ano 1674:  "E numa das vezes,  entre tantas outras,  em que o Santíssimo Sacramento estava exposto,  após ser eu retirada do interior de mim mesma... Jesus Cristo,  Meu suave Mestre, apresentou a mim,  repleto da sua glória, suas cinco chagas, brilhantes como cinco sóis,  e  desta sagrada Humanidade  saíam chamas de todas as partes, sobretudo do Seu adorável peito, semelhante à uma fornalha;  neste instante revelou-me todo o amor e todo o  seu amável Coração e o estado da fonte viva destas chamas. Ele  revelou-me as  maravilhas inexplicáveis de seu Puro Amor,  excessivamente entregue aos homens,  dos quais recebia apenas frieza e ingratidão..."


  Na terceira, ocorrida durante o mês de junho de 1675, Jesus exigiu que fosse feita uma festa especial ao Seu Sagrado Coração: "Numa das tantas vezes em que encontrava-me diante do Santíssimo Sacramento, revelou-me Deus as  graças excessivas de Seu Amor... Então, mostrando-me Seu divino Coração, disse:  "Aí está o Coração que tanto tem amado os homens, a ponto de nada poupar até exaurir-se e  consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor;  ... eu te exijo mais,  que  na primeira Sexta-feira de acordo com a oitava do Santíssimo Sacramento, seja dedicada e junte-se à esta festa por honra ao Meu Sagrado Coração, fazendo que seja de igual honra  àquele dia, a fim de reparar as indignidades e ultrajes durante o tempo em que o viram exposto sobre os altares. 
                                                 Santa Margarida , porém,  enfrentaria  diversos  obstáculos na propagação das revelações feitas a ela por Nosso Senhor.  Não tardou que fossem levantadas  críticas e  colocadas  em dúvida as suas experiências místicas. Submetida às mais duras provações e intensas humilhações, Deus enviou ao mosteiro um santo sacerdote que, a princípio passou a estudar minuciosamente os  fenômenos relatados. Posteriormente, tornaria-se ele propagador e  apóstolo do Sagrado Coração de Jesus: Padre Cláudio de La Colombiere. 
                                                 No último ano da sua vida, Santa Margarida  teve a oportunidade de ver a propagação da devoção ao Sagrado Coração de Jesus;  viu também um grande número de críticos e opositores tornarem-se fervorosíssimos propagadores da santa devoção. Deus revelou-lhe o mistério da Santíssima Trindade, durante uma das suas aparições. 
                                                 Jesus deixou grandes promessas às pessoas que,  aproveitando-se da Sua divina misericórdia, participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras: "Prometo-te, pela Minha excessiva misericórdia e pelo amor todo-poderoso do meu Coração, conceder a todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final;  não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os sacramentos, e meu divino Coração lhes será seguro asilo nesta última hora". (Clique aqui para ver os detalhes da devoção ao Sagrado Coração de Jesus)
                                                 Tais manifestações divinas, sucederam num período em que a heresia jansenista,  retratava um braço do protestantismo a propagar seus erros no seio da Igreja, tentando aniquilar a  concepção da misericórdia de Deus e  da confiança dos fiéis em relação ao Pai Celeste.  A mensagem misericordiosa de Cristo, que aos poucos foi se impondo no convento da Visitação, acabou espalhando-se rapidamente entre as nações e em seguida instituída a sua prática em  toda a Igreja Universal. 
                                                 Santa Maria Margarida Alacoque morreu jovem,  aos 43 anos de idade, em 17 de outubro de 1690 e foi canonizada em 1920, pontificado do Papa Bento XV. 


Reflexões


A história de Santa Margarida nos transporta ao Evangelista e Apóstolo João, que tinha por costume reclinar sua cabeça junto ao peito de Jesus.  Ali encontrava abrigo e proteção;  com íntima pureza de criança, ouvia  as batidas do Sagrado Coração, penetrando em todos os seus insondáveis mistérios, na plenitude de Sua misericórdia, do Seu Amor infinito.  Os evangelistas referem-se a ele como "o discípulo que Jesus amava".  Ele que, junto a Maria Santíssima fez-se presente aos pés da Santa Cruz;  ele, que representando toda a humanidade, recebeu das mãos de Jesus a Maria.  A Mãe de Deus, naquele momento,  era a ele confiada como Mãe de todos os homens. É certo que São João foi Maternalmente consolado e amparado, encontrando  junto ao Imaculado Coração, o mesmo aconchego filial que recebera carinhosamente do Divino Mestre.  
Santa Margarida, ao ser milagrosamente curada, propôs-se a  entrar no Convento das Irmãs Ursulinas, mas Jesus como que "cochichando" em seu ouvido, mandou que ingressasse no Mosteiro de Santa Maria da Visitação, pela devoção que a congregação cultivava pelos Corações de Jesus e Maria.  Assim como São João,  Santa Margarida conheceu o Coração de Jesus de perto, penetrando nas suas mais íntimas maravilhas, impossíveis de serem assimiladas pelo nosso frágil discernimento.  Mas é justamente para nós que está direcionada esta graça, a graça de obter os favores espirituais através da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. É mais um dom precioso que o Senhor nos deixou por herança. Não passemos indiferentes diante deste tesouro valiosíssimo, capaz de proporcionar abundantes graças não só para nós ou para nossas famílias, mas extensiva a todas as pessoas que andam mais afastadas da Igreja e particularmente, às almas que ainda padecem no purgatório.    

Sagrado Coração de Jesus

A devoção ao Coração de Jesus existe desde os primeiros 




tempos da Igreja, 




desde que se meditava no lado e no Coração aberto de Jesus,






 de onde saiu sangue e água. Desse Coração nasceu a Igreja e por esse Coração foram abertas 






as portas do Céu.


História

Os Santos Padres muitas vezes falaram do Coração de Cristo como símbolo de seu amor, tomando-o da Escritura: "Beberemos da água que brotaria de seu Coração....quando saiu sangue e água" (Jo 7,37; 19,35).

Na Idade Média começaram a considera-lo como modelo de nosso amor, paciente por nossos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso coração (santas Lutgarda, Matilde, Gertrudes a Grande,Margarita de Cortona, Angela de Foligno, São Boaventura, etc.).

No século XVII estava muito expandida esta devoção. São João Eudes, já em 1670, introduziu a primeira festa pública do Sagrado Coração.

Em 1673, Santa Margarida Maria de Alocoque começou a ter uma série de revelaçõesque a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos destadevoção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja.
Foram divulgados inúmeros livros e imagens. As associações do Sagrado Coração subiram em um século, desde meados do XVIII, de 1000 a 100.000. umas vinte congregações religiosas e vários institutos seculares foram fundados para estender seu culto de mil formas.

O apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a salvação do mundo mediante esta devoção, contava já em 1917 com 20 milhões de associados. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo, passando de um milhão na Espanha; suas 200 revistas tinham 15 milhões de inscrições. A maior instituição de todo o mundo.


A Oposição a este culto sempre foi grande, sobretudo no século XVIII por parte dos jansenistas, e recebeu um forte golpe com a supressão da Companhia de Jesus (1773).
Na Espanha foram proibidos os livros sobre o Sagrado Coração. O imperador da Áustria deu ordem que desaparecessem suas imagens de todas as Igrejas e capelas. Nos seminários era ensinado: "a festa do Sagrado Coração provocou um grave mancha sobre a religião".

A Europa oficial rejeitou o Coração de Cristo e em seguida foi assolada pelos horrores da Revolução francesa e das guerras napoleônicas. Mas depois da purificação, ressurgiu de novo com mais força que nunca.

Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus (o Equador tinha se consagrado em 1874).
E a Espanha em 1919, em 30 de maio, também se consagrou publicamente ao Sagrado Coração no Monte dos Anjos. Onde foi gravado, sob a estátua de Cristo, aquela promessa que fez ao pai Bernardo de Hoyos, S. J., em 14 de maio de 1733, mostrando-lhe seu Coração, em Valladolid (Santuário da Grande Promessa), e dizendo-lhe: "Reinarei na Espanha com mais Veneração que em muitas outras partes" (Até então a América também era Espanha).


Consagração ao Sagrado Coração

Entrego-me e consagro ao Sagrado Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, minha pessoa e vida, ações, dores e sofrimentos para que utilize meu corpo somente para honrar, amar e glorificar ao Sagrado Coração.

Este é meu propósito definitivo, único, ser todo d'Ele, e fazer tudo por amor a Ele, e ao mesmo tempo renunciar com todo meu coração qualquer coisa que não lhe compraz, além de tomar-te, Ó Sagrado Coração, para que sejas ele o único objeto de meu amor, o guardião de minha vida, meu seguro de salvação, o remédio para minhas fraquezas e inconstância, a solução aos erros de minha vida e meu refúgio seguro à hora da morte.
Seja, Ó Coração de Bondade, meu intercessor ante Deus Pai, e livra-me de sua sabia ira. Ó Coração de amor, ponho toda minha confiança em ti, temo minhas fraquezas e falhas, mas tenho esperança em tua Divindade e Bondade.

Tira de mim tudo o que está mal e tudo o que provoque que não faça tua santa vontade, permite a teu amor puro a que se imprima no mais profundo de meu coração, para que eu não me esqueça nem me separe de ti.

Que eu obtenha de tua amada bondade a graça de Ter meu nome escrito em Teu coração, para depositar em ti toda minha felicidade e glória, viver e morrer em tua bondade. Amém

Santa Margarida Maria Alacoque



Liturgia 

A liturgia é o culto público, quer dizer, os atos sagrados que por instituição de Cristo ou da Igreja, em seu nome, são realizados seguindo os livros litúrgicos oficiais.
Evidentemente refletem de modo autêntico o sentir e a fé da Igreja. Na liturgia são verificados especialmente a potestade de magistério. Quando o magistério propõe aos fiéis como devem render culto a Deus, tem uma particular assistência do Espírito Santo para não equivocar-se e oferecer um caminho certo e seguro de santificação, já que se trata da mais importante finalidade da Igreja.

Onde principalmente se ensina aos fiéis a doutrina e a vida cristã, é na Missa. Pois, bem, o culto público ao Sagrado Coração, foi canonizado em 1765 por Clemente XIII, ao introduzir sua festa litúrgica, com Missa e ofícios próprios.

Este ensinamento, mediante a liturgia, é dada pela Igreja com frases suas ou com frases tomadas da Escritura (quer em seu sentido próprio, quer em seu sentido ajustado). Nas recentes modificações introduzidas com novas leituras e o evangelho na nova missa do Sagrado Coração , o tema bíblico dominante é o do amor a Cristo que se apresenta como Bom Pastor.

A importância que a Igreja concede atualmente ao Sagrado Coração, esta sublinhada pela categoria de sua festa, solenidade de primeira classe, das quais há somente 14 ao ano no calendário universal.

Além disso, a festa de Cristo Rei, também solenidade de primeira classe, esta estreitamente unida à espiritualidade do Sagrado Coração. Pio XI declarou ao instituí-la que precisamente a Cristo é reconhecido como Rei, por famílias, cidades e nações, mediante a consagração a seu Coração. E determinou que em tal festa fosse renovado todos os anos a consagração do mundo ao Coração de Cristo.

Toda esta atitude litúrgica da Igreja tem a finalidade de estimular nossa prática cristã pondo especial interesse em celebrar sua festa: comungando, assimilando seus ensinamentos, utilizando as orações litúrgicas, a consagração, etc. Como dizia Pio XI na encíclica Quas primas: "As celebrações anuais da liturgia têm uma eficácia maior que os solenes documentos do magistérios para formar ao povo nas coisas da fé".

Consagração da Família aos

Sagrados Corações de Jesus e Maria


Santíssimos corações de Jesus e Maria,
unidos no amor perfeito,
como nos olhais com carinho e misericórdia,
consagramos nossos corações,
nossas vidas, e nossas famílias a Vós.
Conhecemos que o belo exemplo
de Vosso lar em Nazaré foi um modelo
para cada uma de nossas famílias.
Esperamos obter, com Vossa ajuda,
a união e o amor forte e perdurável
que vos destes.
Que nosso lar seja cheio de alegria.
Que o afeto sincero, a paciência, a tolerância,
e o respeito mútuo sejam dados livremente a todos.
Que nossas orações
incluam as necessidades dos outros,
não somente as nossas.
E que sempre estejamos próximos dos sacramentos.
Abençoai a todos os presentes
e também aos ausentes,
tantos os vivos como os defuntos;
que a paz estejam conosco,
e quando formos provados,
concedei a resignação cristã
à vontade de Deus.
Mantende nossas famílias perto
de Vossos Corações;
que Vossa proteção
especial esteja sempre conosco.
Sagrados Corações de Jesus e Maria,
escutai nossa oração.
Amém.




--------------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------------------

JUNHO, MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



O mês de junho é tradicionalmente para os católicos o «mês do Sagrado Coração de Jesus».

A devoção recobra novo impulso em Paray le Monial 



O centro geográfico e histórico da devoção ao Sagrado Coração se encontra em Paray de Monial, pequena localidade francesa de Borgoña, na qual vivia a religiosa da Visitação que recebeu as aparições de Jesus no século XVII, Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690). 



Detalhes e a mensagem desta página da história da Igreja ficam recolhidos na página web da diocese de Autun, na qual se encontra este santuário que cada ano recebe mais de trezentos mil peregrinos. 



A mensagem que Jesus deixou as estas religiosas francesas, a primeira das aparições aconteceu em 27 de dezembro de 1673, é uma visão de Deus que contrasta com a tendência do século em que estourou o jansenismo. 



«Meu Coração divino está tão apaixonado de amor pelos homens, e por ti em particular, que ao não poder conter em si as chamas de sua ardente caridade, há que transmiti-las com todos os meios», disse-lhe Cristo nesta ocasião segundo ela escreveu depois. 



A visita de João Paulo II a Paray le Monial, em 5 de outubro de 1986, deu uma nova vitalidade à devoção ao Sagrado Coração de Jesus. 





Breve história da devoção 





A devoção ao Sagrado Coração de Jesus existiu desde os primeiros tempos da Igreja, quando se meditava sobre o lado e o Coração aberto de Jesus de onde jorrou sangue e água. Deste Coração nasceu a Igreja e por ele se abriram as portas do céu. Veneramos nela o próprio coração de Deus. No século XVII estabeleceu-se definitiva e especificamente a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus, solicitada pelo próprio Jesus Cristo a Santa Margarida Maria Alacoque. 



Em 16 de junho de 1675 Nosso Senhor apareceu a ela. Seu Coração estava envolto em chamas, coroado de espinhos, com uma ferida aberta, daqual brotava sangue, e de seu interior saia uma cruz. Santa Margarida escutou o Senhor dizer: 'Eis aqui o COração que tanto amou os homens e, em troca, recebe da maioria dos homens só ingratidão, irreverência e desprezo, neste sacramento de amor'. Nosso Senhor, com as seguintes alavras nos diz em que consiste a devoção: amor e reparação. Amor pelo muito que Ele nos ama. Reparação e desagravo pelas muitas inj[urias que recebe, sobretudo na Sagrada Eucaristia.